terça-feira, 26 de abril de 2016

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Discipulado não é Reunião – é Relacionamento



Hoje em dia, há muita gente falando de discipulado. Porém, para a maioria das pessoas, discipulado é um método de reunir a igreja em pequenos grupos para estudo bíblico. Nesses casos o discipulado resume-se a uma reunião.

Um verdadeiro discipulado não se compõe apenas de reuniões. Discipulado é relacionamento. É um vínculo forte, pessoal e intenso entre o discípulo e o discipulador. Assim era o discipulado de Jesus.

“Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes?  Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima.” (Jo 1.38-39)

“Então, designou doze para estarem com ele ...” (Mc 3.14)

Os discípulos de João, seguindo Jesus, perguntaram-lhe: “Mestre, onde assistes?” E Jesus lhes respondeu: “Vinde e vede”. E os levou para aonde ele estava morando. Talvez eles imaginassem que Jesus, como mestre, tivesse algum lugar aonde ensinava aos seus discípulos. Como Jesus ensinava? Ele ensinava não apenas com palavras, mas com seu exemplo, sua vida – “Vinde e vede”. Aonde Jesus ensinava? Ele não tinha uma sala de aula ou salão de reunião. Ele ensinava os discípulos aonde Ele vivia.

Como Jesus formou os doze discípulos? O segundo texto acima declara: Ele designou os doze para estarem com ele. Jesus não os ensinou em reuniões ou em um seminário. Formou-os fazendo-se acompanhar deles em todo tempo e em todo lugar. Eles viram Jesus fazendo tudo: evangelizando, ensinando, curando, expelindo demônios, visitando, orando, chorando, comendo, andando e dormindo.

Por isso dizemos que discipulado não é reunião, é relacionamento.

Como um discipulador ensina? Um discipulador ensina em todo tempo, em todo lugar, com sua vida e com a palavra. E, como um discípulo aprende? Um discípulo aprende vendo, ouvindo e perguntando.

Necessitamos vencer as dificuldades da vida moderna e buscar crescer no relacionamento com os nossos discípulos. Abrir nossas casas e criar o máximo de oportunidades para estarmos juntos. Quando mais tempo juntos, mais eficaz será o discipulado.

Estar juntos para orar, sair para evangelizar, estudar a palavra, visitas a “contatos”, almoços após reuniões, lazer, praia, jogos, viagens, churrascos, compras, consertos da casa, enfim o máximo de atividades que conseguirmos fazer juntos. Isto solidificará o vínculo e acelerará a formação do discípulo.

Fonte: http://www.fazendodiscipulos.com.br/

sábado, 9 de abril de 2016

Sejamos Criteriosos


Santidade não é apenas deixar o pecado, mas é separar-se do que é lícito, do que é comum. Jo 17.19

Queremos colocar aqui algumas perguntas que devemos fazer para sermos criteriosos:

1ª Co 6.12a – Isto convém?
1ª Co 6.12b – Isto está me dominando?
1ª Co 10.23 – Isto edifica?
1ª Co 10.24,33 – Estou buscando o meu interesse?
1ª Co 10.31 – Isto glorifica a Deus?
Rm 14.15 – Isto provém de amor?
Rm 14.23 – Isto provém de fé?

Estas são perguntas que devo fazer antes de agir em qualquer liberdade. Nós temos que ser criteriosos no usa da liberdade, para não dar ocasião à carne e ela se transformar em libertinagem.

Áreas para sermos criteriosos:

Televisão – Internet – Games - Cinema – Revistas: O que estamos vendo e ouvindo todos os dias. Ef 5.3-4; Is 33.14-15; Sl 101.3. Nem ao menos se nomeie entre vós. Quanto mais ver, praticar. Teríamos coragem de ver um casal tendo relações sexuais na cama e nós assistindo sentados no mesmo quarto? É claro que não, mas quando assistimos alguns filmes com cenas de sexo, não é isto que estamos fazendo? Qual é a diferença? Quando assistimos a um assassinato como nos sentimos? Mal, mas não é isto que os filmes trazem constantemente. Em que roda estamos sentados? Sl 1.1-3. Em que temos posto os nossos olhos? A que temos emprestado os nossos ouvidos? Fp 4.8. Sejamos criteriosos.

Músicas: O que tens ouvido? Somos criteriosos, ou ouvimos qualquer coisa sem dar a atenção para o que estão dizendo? O que cantores e cantoras que levam uma vida contrária ao padrão de Deus podem contribuir para a nossa vida? (Tg 3.11) Por acaso pode jorrar água doce de uma fonte salgada? (Sl 139.21-22) Sejamos criteriosos!

Vestuário: Como te vestes? Para te agradar ou agradar ao Senhor? Na moda que estão impondo, feita por pessoas nitidamente contrarias aos princípios do Senhor, ou buscas conselho e te submetes, imitando os teus guias na fé? E os acessórios que usamos e como usamos, com que motivação? 1 Tm 2.9-10; 1 Pe 3.3. Sejamos criteriosos!

Culto ao corpo: Academias, exercícios físicos, complementos alimentares, bombas. Existe uma verdadeira adoração ao corpo e isto tem levado, principalmente, os homens a terem uma atitude efeminada (1 Cor 6.9). Sejamos criteriosos!

Os conselhos são para sermos criteriosos e fugir da aparência do mal. Muitas vezes colocamos limites para a santidade, mas não colocamos para a liberdade.


Temos que entender bem que: “A fé limita a minha liberdade, mas o amor limita a minha conduta na liberdade que tenho”.

A regra nivela todos, mas a liberdade revela a maturidade de cada um.

CONCLUSÃO

Leiamos Rm 12.1-2 e 1 Jo 2.15-17.

Como iremos aplicar isto as nossas vidas. Se não houver uma ação prática tudo isto se perderá.

Bem, que o Senhor nos dê sabedoria para aplicar as nossas vidas estas palavras.

Fonte: http://www.fazendodiscipulos.com.br/

O que ameaça a unidade?



"A divisão está dentro do homem, o homem foi tocado por Lúcifer." Eliseu Moreira

Em nossa caminhada temos encontrado amplo ensino e direções para sermos muitos filhos (multiplicação), temos recebido entendimento através da Escritura de várias estratégias para que a multiplicação aconteça: 
o sair de dois em dois; 
o oikos; 
o pórtico; 
o bater nas casas;
o fazer o bem por toda a parte.

Também temos recebido entendimento através da Escritura sobre o sermossemelhantes a Jesus (edificação); estas são algumas ferramentas que temos recebido:
Temos que definir um currículo de todo o conselho de Deus; 
Como vem este ensino? sustentação, crise, edificação; 
Através de quem? mestre, discipulador, companheiro, corpo de Cristo; 
De que forma transmitir? exemplo, pregação, catequese, leitura; 
De onde? púlpito (encontro, retiros), juntas e ligamentos, material escrito, audiovisual.

Mas com respeito a sermos uma família (unidade), não temos uma orientação apostólica de como nos unirmos. Eles não tinham uma igreja dividida, ela era uma em todas as partes. Nós herdamos uma igreja dividida e muitos tem sido os esforços para uni-la, mas temos encontrado dificuldades para que isto aconteça.

O que encontramos na Escritura são advertências, por parte dos apóstolos, sobre os perigos que podem produzir a divisão. Não temos conselhos, estratégia ou direção de como nos unirmos, mas sim como não dividirmos. Gostaria de listar algumas destas advertências:

1. Romanos – 16.17-18 - homens facciosos;
2. 1 Coríntios – 1.10-17; 3.1-9 - preferências de ministérios;
3. Gálatas – 5.13-15 – legalismo, liberalidade;
4. Efésios – 2.11-22 - cultura, povos;
5. Filipenses – 2.1-4 – partidarismos;
6. Colossenses – 2.8-19 - falsos ensinos;
7. Hebreus –  5.1-10 - judaizantes - A velha e a nova aliança;
8. Tiago – 4.1-10 – prazeres da carne, amor ao mundo;
9. 1 Pe 5.1-4; 3 João – 9,10 - dominação, autoritarismo;
10. 2 Pe – 2.1-3 – falsos profetas;

Que o Senhor nos ajude a observar estas advertências e não produzirmos 
mais estragos no corpo de Cristo.

Fonte: http://www.fazendodiscipulos.com.br/